sábado, 29 de maio de 2010

O fim!!!



O crack eleva a temperatura do corpo, podendo causar no dependente um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica (esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob seu efeito narcótico. Outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o dependente facilmente doente.O livro OVERDOSE do pesquisador paraibano Jair Cesar de Miranda Coelho,membro do Conselho Estadual de Entorpecentes-CONEN PB, faz uma analise comparativa entre o consumo de crack na decada de noventa e qual o perfil do consumidor e usuario de crack no Brasil atualmente.

A maioria das pessoas que consome bebidas alcoólicas não se torna alcoólatra[carece de fontes?]. Isso também é válido para outras drogas. No caso do crack, com apenas três ou quatro doses, às vezes até na primeira, o usuário se torna completamente viciado[carece de fontes?]. Normalmente o dependente, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir do desconforto da síndrome de abstinência — depressão, ansiedade e agressividade —, comum a outras drogas estimulantes.

Após o uso, a pessoa apresenta quadros de extrema violência, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e depois, por consequência, volta-se contra a sociedade em geral, com visível aumento do número de crimes relacionados ao vício em referência[1].

O consumo de crack fumado através de latas de alumínio como cachimbo, uma vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico, tem levado a estudos em busca de evidências do aumento do alumínio sérico em usuários de crack.[3]
[editar] Associação à prática de crimes e promiscuidade

O uso do crack — e sua potente dependência psíquica — frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga[carece de fontes?]. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa[carece de fontes?]. Muitos dependentes acabam vendendo tudo o que têm a disposição, ficando somente com a roupa do corpo[carece de fontes?]. Em alguns casos, podem se prostituir para sustentar o vício[carece de fontes?]. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la[carece de fontes?]. O crack pode causar neurofilexia e doenças reumáticas, podendo levar o indivíduo a morte.

Embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais intenso, mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras por dia.
[editar] Chances de recuperação

As chances de recuperação dessa doença, que muitos especialistas[carece de fontes?] chamam de "doença adquirida" (lembrando que a adição não tem cura[carece de fontes?]), são muito baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente, o que é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a vontade de voltar a usar a droga, é grande demais. Além disso, a maioria das famílias de usuários não tem condições de custear tratamentos em clínicas particulares ou de conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais, que nem sempre são idôneas[2]. É comum o dependente iniciar, mas abandonar o tratamento[3].

A imprensa também tem mostrado as dificuldades sofridas por parentes de viciados em crack para trata-los.[4] Casos extremos, de familias que não conseguem ajuda no sistema publico de saude, são cada vez mais comuns. A melhor forma de tratamento desses pacientes ainda parece ser objeto de discussão entre especialistas, mas muitos psiquatras e autoridades posicionam-se a favor da internacao compulsória em casos graves e urgentes, o que exigiria uma alteracao na lei e aumento de vagas em clínicas públicas que oferecem internação para usuários em estado mais grave [5].

Seis vezes mais potente que a cocaína[carece de fontes?], o crack tem ação devastadora provocando lesões cerebrais irreversíveis[carece de fontes?] e aumentando os riscos de um derrame cerebral ou de um infarto.

Ao contrário do que se poderia imaginar, porém, não são as complicações de saúde pelo uso crônico da droga, mas sim os homicídios, que constituem a primeira causa de morte entre os usuários, resultantes de brigas em geral, ações policiais e punições de traficantes pelo não-pagamento de dívidas contraídas nesse comércio; outra causa importante são as doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, por exemplo, por conta do comportamento promíscuo que a droga gera. O modo de vida do usuario o expõe à vitimizacao, muitas vezes e infelizmente, levando-o a um fim trágico.


Um estudo:[4] O pesquisador Marcelo Ribeiro de Araújo acompanhou 131 dependentes de crack internados em clínicas de reabilitação e concluiu que usuários de crack correm risco de morte oito vezes maior que a população em geral. Cerca de 18,5% dos pacientes morreram após cinco anos. Destes, cerca de 60% morreram assassinados, 10% morreram de overdose e 30% em decorrência de aids.
[editar] Disseminação do vício

Estatísticas e apreensões policiais[carece de fontes?] demonstram um aumento percentual do consumo de crack em relação às outras drogas, vindo seus usuários das mais variadas camadas sociais. Outros estudos[carece de fontes?] relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da aids no Brasil.

Outras drogas, sobretudo a cocaína, funcionam, via de regra, como porta de entrada para o crack[carece de fontes?] a que o usuário recorre por falta de dinheiro, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por curiosidade. Assim, na degenerescência do vício, o crack aparece como o degrau mais baixo (o "fundo do poço")

O efeito social do uso do crack é o mais deletério e, nesse sentido, o seu surgimento pode ser considerado um divisor de águas no submundo das drogas. As pedras começaram a ser usadas no ano de 1990 na perifieria de São Paulo e, segundo se diz, de início as próprias quadrilhas de traficantes do Rio de Janeiro não permitiam a sua entrada, pois os bandidos temiam que o crack destruísse rapidamente sua fonte de renda: os consumidores.

Entretanto, em menos de dois anos a droga alastrou-se por todo o Brasil. Recentes reportagens demonstram que o entorpecente tornou-se o mais comercializado nas favelas cariocas multiplicando os lucros dos traficantes[6].

Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País[carece de fontes?], atingindo cidades grandes, médias e pequenas.

Alguns consumidores, em especial do sexo feminino, na prostituição de baixo nível, visando somar recursos para manter o prórpio vício, utilizam-se da introdução de pequenas porções de crack em cigarros de maconha, no que é chamado de "mesclado", na gíria do meio consumidor e traficante de crack. O objetivo é obter novos viciados. Esta prática também é utilizada, por vontade própria, por alguns consumidores.[

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